Revista Pixel TV
  • Notícias
  • Criticas
  • 10 +
  • Pelo Mundo
  • Precisamos Falar…
  • Perfil
  • Entrevistas
  • Por Onde Anda
Revista Pixel TV
Revista Pixel TV
  • Notícias
  • Criticas
  • 10 +
  • Pelo Mundo
  • Precisamos Falar…
  • Perfil
  • Entrevistas
  • Por Onde Anda
  • 10 +

10 motivos que nos fizeram acompanhar ‘Pretty Little Liars’ até o fim

  • Stefs Lima
  • 7 de julho de 2017

É com aquela tristezinha de fangirl (e com o alívio de uma senhora exausta dessa brincadeirinha) que Pretty Little Liars chegou ao seu derradeiro fim. Depois de sete anos extremamente agridoces devido à sequência de mistérios “nunca” solucionáveis, não teremos mais as Liars como companheiras de todas as terças-feiras, exibidas e lindas na Freeform. Mesmo que resmunguemos diante da finalização das séries que amamos, especialmente de tão apegados que ficamos com o universo e com os personagens, é sempre impossível não sentir o impacto, né? Confesso que será esquisito demais não correr atrás de A ou de A.D. daqui por diante, mas também não negarei que chegar ao fim do ciclo é um tanto libertador. Afinal, a enrolação finalmente acabou!

Independente disso, vamos nos ater ao que é importante: a série moldou uma geração junto com outras adolescentes que estrearam ou transcorriam basicamente na mesma timeline (como The Vampire Diaries). Além disso, a saga das Liars inspirou adolescentes por intermédio de suas atrizes, sempre tão conscientes e acessíveis, e mudou o comportamento de social media, supervalorizando o “início” do Twitter para suas estratégias.

Definitivamente, não importa o motivo. Muitos de nós fomos Little Liars till the end e eis algumas razões que conseguiram nos amarrar apesar de tudo:

1. O mistério

Nada mais sensato que começar aonde tudo começou. Com essa redundância mesmo. O cliffhanger do piloto de Pretty Little Liars foi o bastante para prender os curiosos que retornaram para o segundo episódio. Para o terceiro. Para o quarto… Até se completar uma temporada completa com outro cliffhanger que tornou igualmente impossível não seguir adiante, rumo ao segundo ano.

O mistério que sondou por anos e anos uma única letrinha (que depois se tornou duas) impregnou no primeiro contato. Bem como a leva de suspeitos que começou a surgir e as teorias intrincadas que o fandom começou a produzir. Saber quem estava envolvido nessa tramoia de perseguição se tornou uma religião. Uma questão de honra para quem se manteve junto às Liars no decorrer de sete anos. Gostando ou não, feliz ou não, com as revelações, vamos combinar que ficamos até o fim para vermos quem diabos era A e A.D.. Quem diabos gastaria tempo sendo stalker e o motivo.

2. Alison DiLaurentis

Junto com A, Alison também foi por anos a grande incógnita de Pretty Little Liars. Sempre descrita como um demônio em pele de cordeiro, a personagem  fortaleceu esse jogo com seu suposto desaparecimento. Que depois se tornou morte. Que depois revelou sobrevivência.

A personagem encheu os olhos e o coração de expectativa quando aparecia em alucinações, sonhos e em flashbacks. Afinal, ela estava ou não viva? Artifício que aguçou ainda mais os mistérios em torno dessa brincadeira que sugou o emocional do quarteto que, na época, não havia “terminado” em bons termos com a Queen Bee.

Da noite em que desaparecera no piloto, do encontro do dito corpo e das teorias que indicavam que a personagem estava viva, Ali se tornou um fortíssimo compasso de trama. Meio mundo a queria desmascarada, seja como sobrevivente ou como mentora do jogo. Mesmo que de início as evidências apontassem para DiLaurentis como A, as coisas foram caindo por terra e foi um tanto difícil não se envolver com seu drama pessoal. Tudo bem que era confiando/desconfiando, mas entregamos boa parte desse benefício da dúvida nas mãos das Liars.

Seu reaparecimento aniquilou parte do mistério, não vamos negar. Pretty Little Liars deixou de ser impregnante a partir do seu 5º ano, mas foi perturbador acompanhar Alison DiLaurentis. Principalmente ver o quanto ela influenciou negativamente a vida das Liars e depois retornou querendo assumir o posto de liderança. Inclusive, ser aceita como se nada tivesse acontecido.

3. Mona Vanderwaal

Da mesma forma que Alison, Mona exerceu vários papéis determinantes nessa tramoia e se tornou uma personagem extremamente interessante e atraente. Ela era tão amiga quanto suspeita, confirmação que se deu em fins da S2. Foi quando nossa maneira de encará-la se alterou e tudo que restou em grande parte foi admiração. Uma admiração meio obtusa porque, sinceramente, como perdoar quem apoia um jogo desses? Não foi tão difícil visto que a série chegou em um ponto que ninguém ali era mais inocente. Todo mundo tinha lama na sola dos pés.

Penso que o grande questionamento ao redor de Mona foi: como você segura sua saúde mental e seu caráter ao brincar com a vida de outras pessoas? Como a personagem mesma disse, é viciante.

A garota se virou sozinha por anos e anos, se repaginou, tomou conta do jogo até tê-lo tirado de si, amedrontou Spencer dentro de um covil, montou um covil impecável… Enquanto Ali exercia negatividade entre as Liars, Mona, com o passar dos anos, se tornou ponte de salvação. Uma vez fora do A-game, a personagem ganhou um espaço de respeito. Ela sabia como tudo funcionava e quando poderia tirar o quarteto da rota da polícia e afins. De todas, essa jovem merecia muito mais da parte dos roteiristas porque foi a que mais trabalhou ao longo das temporadas.

Mona não passou de uma representante do efeito colateral do jogo. O que ocorre quando se envolve nisso e o quanto se é cobrado para manter a paranoia rolando. O contrabalanço veio da lealdade com Hanna. Uma amizade que não conquistava a chance de ser restaurada, sempre regada de dúvidas e de mentiras. Enfim. Fato é que Vanderwaal competiu várias vezes o posto de rainha com Spencer. Afinal, ambas foram incríveis ao longo de PLL e salvaram muita, mas muita coisa.

4. O elenco no geral

Pretty Little Liars se tornou um mimo graças ao seu elenco. A popularidade dos personagens e da série não seria conquistada com legitimidade se essa turma não fosse acessível, carismática e tão engajada no trabalho que exerciam. Ashley Benson, Troian Bellisario, Shay Mitchell e Lucy Hale fizeram escola em vários níveis ao incorporarem Hanna, Spencer, Emily e Aria respectivamente. Um quarteto que mostrou o lado bom e ruim de ser perseguida pelo A-nightmare.

O quarteto sempre deu atenção aos fãs. Sempre compareceu para comentar o episódio ao vivo. Algumas atrizes criaram projetos de conscientização sobre causas que possuem afinidade. Ou até mesmo trabalhos paralelos, como Lucy e seu álbum debut. O mesmo vale para os que formaram o elenco masculino, especialmente Keegan Allen, cuja amizade forte com Troian é um deleite para o mais duro dos corações. Com PLL, vimos essa turma evoluir, melhorar suas atuações e fomentar laços de amizade fora das câmeras. Independente da trama estar boa ou ruim, a série aguentou tantos anos graças ao seu cast. Compensava admirá-los enquanto o mistério perdia a força.

5. Referências ao cinema clássico

Marlene King, criadora e produtora da série, nunca escondeu seu gosto por filmes clássicos. Quem não se lembra de Mona e de Aria, isoladamente, vendo filmes em preto e branco? A também nunca escondeu seu gosto pela coisa, sempre na companhia de músicas e de referências de uma época que eu nem era nascida. Pinceladas que não estavam no roteiro à toa. Inclusive, foi material para várias teorias também.

Quem não se lembra do episódio noir? E de Ravenswood que foi praticamente uma homenagem ao filme Os Pássaros, de Hitchcock? King esboçou muitas vezes seu gosto pelo gênero e nunca hesitou em inseri-lo no jogo, vide sonho de Aria cantarolado por Mona na S7. Ela gosta do preto e branco, uma empreitada que dava uma repaginada nos episódios. Dava ares novos, como o 2×25 que foi uma ode tremenda à Psicose. De certa forma, a série dava um jeito de ser criativa dentro do seu drama e foi bem triste ver isso se dissipar. Sem dúvidas, contribuía muito para o suspense e, claro, para que ficássemos de olhos cheios de animação pelo trabalho.

6. As mães

Pouco se fala sobre as mães que reinaram o quanto puderam em PLL. A maioria das séries teens tem aquele “defeito” de pais ausentes, um critério que nem dá mais para julgar visto que o interesse segue nos adolescentes em destaque. Porém, como não agradecer pela existência de Ella, Ashley, Veronica e Pam? As mulheres esquecidas no porão, como o fandom bem gritou depois do 6×20?

O quarteto representou o elo cotidiano da vida das meninas. A normalidade. Ou quase, pois essas damas também passaram por maus bocados nas mãos de A e de A.D.. Contudo, foi fora da bolha do mistério que esse grupo deixou aquela vontade de defendê-lo a qualquer custo. Ella aguentou traição do marido e engatou um relacionamento com um canalha que partiu seu coração; Ashley cuidou de Hanna sozinha porque o pai vazou e esqueceu que ambas existiam praticamente; Veronica foi a que mais sofreu com a escalada de traições de Peter e de herdeiros que o mesmo deixou além de Melissa (Spencer, Jason e Alex); e Pam que foi a única que teve uma vida, digamos, sossegada, mas no salto temporal de cinco anos seu status de casada transitou para o de viúva.

Essas mulheres foram maravilhosas, especialmente quando decidiram se envolver no caos. As quatro representaram o compasso moral de suas filhas e mereciam muito mais, sem dúvidas. Com elas, aprendemos mais sobre vulnerabilidade, sacrifício e procurar a força de sei lá onde para seguir em frente. Elas merecem todos os prêmios e os aplausos, fatos reais.

7. Sororidade entre as Liars

Além do poder das mães, não podemos deixar de mencionar o poder da sororidade entre Hanna, Spencer, Aria e Emily. Sororidade que nada mais é que a solidariedade e respeito com e entre as manas. Uma sororidade que dava um jeito de encontrar seu caminho de volta diante de circunstâncias em que se chegava muito perto de acreditar que ninguém ali se falaria nunca mais.

O retorno de Ali, Spencer perdendo a cabeça com medicamentos e sendo julgada de louca, a traição de Aria que entrou no A-Team… Houve mais, muito mais, como a tentativa funesta de criar atrito com o relacionamento relâmpago entre Spencer e Caleb. O mundo desabou e as Liars escolheram a amizade acima do jogo (ou quase). A lição aqui é que as coisas se apertaram tanto e se tornaram tão contraditórias que o alívio final vinha do fato delas estarem juntas. Se amando, se dando força e se impulsionando. Embora fosse inacreditável em alguns instantes que o quarteto, e depois quinteto, se perdoaria, chegou um ponto que não havia mais a quem julgar.

Essa é uma das poucas séries que, mesmo com romance, não usou tropes clichês para abalar a amizade. O drama A e A.D. bastou e vimos essa amizade vencer vários empecilhos.

8. Especiais de Dia das Bruxas

Os especiais de Dia das Bruxas contribuíram para a quantidade um tanto exagerada de episódios por temporada de PLL. Isso, antes de engatarem a S6. Lançados como parte do bloco especial da falecida ABC Family (que agora atende por Freeform), o hiatus de fim de ano compensava para quem acompanhou a série porque havia mais desdobramentos escabrosos dentro desse tema que, de quebra, movimentavam mais o mistério. Contudo, com bastante estilo. Tudo para impulsionar mais terror na vida das meninas – e nosso próprio terror com as máscaras horrendas.

Assim como as pinceladas noir de Marlene, esses especiais demonstravam o potencial criativo da série. Foi bem triste quando essa saga chegou ao fim e o último que tivemos, o de Natal, não conseguiu superar tanto assim os dedicados ao Dia das Bruxas. Mas quem esquece do espírito de Mona depois de sua dita morte, hum?

9. O drama fora do mistério

Mesmo com o drama familiar, o de A e de A.D. e dos romances, as meninas lidaram com situações barra pesada que, infelizmente, não conquistaram aprofundamento (como o trauma do stalk, do cativeiro, etc. que nunca sequer foram mencionados depois de tanta passagem no tempo).

Lá na S1, vimos Hanna ser rememorada quanto ao seu transtorno alimentar. Algo engatilhado por seus problemas de autoimagem devido à pressão dos julgamentos constantes de Ali referente ao seu peso. Mais tarde, vimos Spencer lidar com sérios problemas de saúde mental e o uso de medicamentos sem prescrição. Emily passou pela transição da sua orientação sexual e Aria com a dolorosa situação dos pais e do irmão sem controle.

Vamos lembrar também de Toby vs. assédio de Jenna/Alison, que rendeu sua incriminação por algo que não cometeu. Caleb também, totalmente andarilho, sem um lar, e que teve que aprender a se virar a força. Frames de histórias que humanizaram essa turma em meio ao caos e que nos fez lembrar que ninguém ali era um robô preparado para lidar com o desconhecido.

10. Os casais

O romance foi a liga perfeita de PLL ao longo dos anos e os roteiristas sempre souberam dar um jeito de contrabalançá-lo com o mistério. Cada um teve seu início, meio e incerto fim dentro de um compasso quase perfeito para chegar aonde chegaram. É fato que o público jovem atual se fideliza mais rápido graças à proposta de shippers, o que pode ou não contribuir para a ruína do projeto.

A S6 de PLL já não sabia muito bem o que fazer com as duplas românticas e tudo meio que piorou na S7. Chega uma hora que produtor não aguenta e abraça os fãs. O que rolou aqui. Em contrapartida, a série manteve a cabeça erguida em meio ao romance patinador. Entre beijos e promessas, o mistério se mantinha fixo e combatente, bem como os dramas da vida pessoal. Torcer para cada shipper se tornou uma missão à parte e, amém, não dependeram de troca-troca, outro detalhe típico que satura qualquer universo teen ficcional.

Por essas e outras que foi um tanto magnífico acompanhar essas duplas amadurecendo ao longo do arco adolescente. Uma novidade, por assim dizer, já que a maioria das séries teens não perde tempo em colocar uma amiga contra a outra por causa de um garoto – e a gente sabe que Spaleb meio que intentou isso e amém que Marlene demonstrou certo juízo.

Menções Honrosas

O trabalho de social media. Pretty Little Liars sempre deu lição em sua estratégia de marketing assim que nasceu. O Twitter ainda era considerado meio novinho em 2010, mas não para a ABC Family que engatou a conversa sobre sua filha de ouro justamente nessa rede. Foi só sucesso atrás de sucesso. Espantoso para uma série que nem tinha três anos de existência, real e oficial.

Para vocês terem ideia, a série bateu The Walking Dead e Game Of Thornes como a mais tuitada em 2016. Em 2012, ganhou um Trevor Award pela campanha TheBetrAyal. Campanha essa em que se criou um site para os fãs decidirem quem seria a/o grande traidor/a da S3. Não podemos nos esquecer de Pretty Dirty Secrets, a websérie que antecipou o especial de Dia das Bruxas da S3 e que seguiu alimentando o ideário ao redor de A.

Além da publicidade, PLL ensinou o quanto é possível mover o público por meio de hashtag. Estratégia que rendeu mais e mais popularidade porque o fandom assíduo estendeu a conversa. Principalmente sobre os cliffhangers que rendiam papo para a semana inteira. Por um ou por outro, sempre houve uma jogada de marketing que perdurava, às vezes, por mais tempo que o esperado. Inclusive, mantinha o alerta para a série em meio às pausas e à espera do início de temporada nova.

Com o series finale, PLL voltou a reinar na web. Conquista para poucas.

As teorias. Acho que nem preciso me aprofundar nesse tópico, né? Fãs e mais fãs se aglomeraram em redes como o Tumblr e criaram suas próprias narrativas alternativas com relação aos mistérios da série. E não era só escrita. Havia evidências. Prints e mais prints, criando um acervo online de possíveis suspeitos. Tudo era muito convincente porque não dava para contestar tanto rigor nos detalhes. PLL tem que agradecer eternamente ao seu fandom. Só assim para ter durado por 7 anos.

Com certeza deve haver muito mais motivos que fez cada um de vocês permanecer com Pretty Little Liars. Não importa qual foi, pois o importante é manter essa experiência no coração. Foram sete anos, vimos essas crianças crescerem, e penso que essa é a grande magia das séries teens.

Stefs Lima

Jornalista no diploma. Fangirl nas hora vagas. Escritora de mentirinha. Protetora de personagens femininas. Caçadora de showrunners.

Posts Relacionados
  • Pretty Little Liars
Previous Article
  • Notícias

‘Pushing Daisies’ foi cancelada por um motivo surpreendentemente adorável

  • Maria Clara Lima
  • 5 de julho de 2017
View Post
Next Article
  • Notícias

‘Once Upon a Time’: Toto, tenho o pressentimento que não estamos mais em Storybrooke!

  • Maria Clara Lima
  • 7 de julho de 2017
View Post
Leia também

Notice: Undefined index: post_type in /home/revistap/public_html/wp-content/plugins/canvas/components/posts/class-block-posts.php on line 948
View Post
  • 10 +

Veja quais foram as 10 séries mais populares da Netflix Brasil em 2019

  • Redação Pixel TV
  • 2 de janeiro de 2020
View Post
  • 10 +

10 episódios clássicos de Natal para ver no final do ano

  • Maria Clara Lima
  • 25 de dezembro de 2019
View Post
  • 10 +

10 atrizes de série para você seguir no Instagram

  • Maria Clara Lima
  • 17 de dezembro de 2019

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Notícias
  • Criticas
  • 10 +
  • Pelo Mundo
  • Precisamos Falar…
  • Perfil
  • Entrevistas
  • Por Onde Anda
Ads
  • Imprensa
  • Princípios Editoriais
  • Responsabilidade Social
  • Copyright
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
© 2014-2020 | REVISTA PIXEL TV | É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização das editoras |

Input your search keywords and press Enter.