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‘Fleabag’ e a cômica melancolia cotidiana

  • Gabriela Assmann
  • 21 de setembro de 2016

Dirigida e estrelada por Phoebe Waller-Bridge (Crashing), Fleabag é um sitcom produzido pela BBC3 (Reino Unido) e adquirido pela Amazon Studios, que disponibilizou os episódios nos Estados Unidos no último dia 16.

Com episódios de cerca de 25 minutos, Fleabag conta a história de Phoebe, uma jovem revoltada e falida que precisa dar um jeito de driblar sua secura e sua irritabilidade e, sem aceitar ajuda de ninguém, precisa encontrar um jeito de sobreviver na cosmopolita – e cara – cidade de Londres.

Em um primeiro momento, a série me pareceu uma versão britânica de Girls, com a diferença de que além da protagonista, faltavam as outras 3 amigas. Phoebe é a Hannah inglesa que retrata  a melancolia do nosso cotidiano e da nossa geração que parece querer sempre mais do que pode ter. A sensação que temos o tempo todo e que por alguma razão desconhecida nossas vidas deram errado e Phoebe acerta em cheio ao conseguir passar isso através de sua personagem.

Os personagens são um pouco chatos e estão sempre irritados e quase-depressivos. A mais feliz delas é Boo, melhor amiga da protagonista, que infelizmente morreu em um trágico acidente. Mas é exatamente essa chatice que os torna cômicos. A série não vai te fazer gargalhar – com exceção de alguns momentos – mas vai te garantir boas risadas se você for capaz de rir de si mesmo.

São os flashbacks e a família de Phoebe que nos fazem entender com mais facilidade o comportamento da personagem, pois através deles podemos perceber as amarguras, o sofrimento e as lutas que ela precisa enfrentar. Através deles, fica mais fácil exercitar nossa empatia com a personagem, pois conseguimos perceber que ela tem que lidar com muita coisa. Isso só vai acontecendo no decorrer dos episódios, mas é o que torna tudo mais coeso e compreensível.

Por fim, vale mencionar que o elenco de apoio é excelente e marca alguns pontos extras para a série. Além disso, o recurso do “congelamento” das cenas para a personagem falar com a audiência não é nenhuma novidade, mas torna tudo mais interessante, pois ela assume um tom ainda mais cômico nestes momentos nos quais claramente faz piada das próprias desgraças.

Gostei muito da série e espero por uma segunda temporada. Fleabag não tem nada de muito especial ou diferente, mas possui um bom roteiro, bons diálogos e é um retrato fiel da cômica melancolia de uma geração permanentemente insatisfeita, muitas vezes individualista, e solitária.

[taq_review]

Gabriela Assmann

Comunicadora por natureza e por formação. Apaixonada por reality shows, tem como objetivo de vida assistir todas as 32 (e contando...) temporadas de Survivor. Se apaixonou pelo mundo das séries através de The O.C e Gossip Girl e atualmente assiste How to Get Away With Murder, Scandal, Supergirl, Nashville, The Affair, Transparent e algumas outras. É irremediavelmente apaixonada pelo Netflix e suas produções originais.

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