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‘Monarca’: tequila, cultura e alguns assuntos transversais na nova série da Netflix

  • Marco Silva
  • 9 de julho de 2018

Parafraseando Procópio Ferreira (ator brasileiro, já falecido): “Whisky é cachaça falando inglês!” Seguindo essa mesma presunção, a tequila ocupa o mesmo lugar na cultura mexicana, ou seja, o lugar de representar o México no item bebida nacional, tal qual a cachaça representa o Brasil.

Segundo o Hollywood Reporter, nesse outono começará a ser produzida – com previsão de estréia mundial para 2019 – uma nova série com tema relacionado à cultura latino-americana.

Monarca, drama produzido pela Ventanarosa, companhia da atriz mexicana Salma Hayek (Frida, Bandidas), em parceria com a Lemon Studios e a Stearns Castle, terá como foco narrativo a produção e comercialização da tequila.

A trama gira em torno de uma família mexicana enriquecida ilicitamente por meio desse comércio, com o ponto de conflito se dando pela rebelião de um dos membros do clã familiar em relação à sistemática adotada para se manter negócios e fortuna.

A série, criada por Diego Gutierrez e escrita por Fernando Rovzar, Julia Denis, Ana Sofia Clerici e Sandra García Velten, será estrelada por Irene Azuela (Las Oscuras Primaveras) e Juan Manuel Bernal (Obediencia Perfecta), ambos atores de origem mexicana.

A parceria da Netflix é apontada como uma última tentativa de inserção do streaming na diversidade cultural latino americana, um plano de negócios que, para mencionar apenas duas tentativas anteriores, se pode citar Narcos (2015) e O Mecanismo (2018).

Cabe mencionar que enquanto a primeira granjeou críticas favoráveis, inclusive uma nomeação ao globo de ouro na categoria melhor ator para Wagner Moura (Tropa de Elite, Elysium), a outra causou repercussão negativa nas redes sociais pela acusação de manipulação de fatos históricos pelo diretor, José Padilha (Ônibus 174, 7 Dias em Entebbe).

A entrevista publicada pela Revista Fórum, com Pablo Villaça, principal acusador do caso O Mecanismo, explora bem esse episódio.

Interessante observar que, enquanto a narrativa de Narcos se dá na Colômbia, em torno da luta pelo controle do narcotráfico, em O Mecanismo, o rebuliço todo é sobre a questão da corrupção política no Brasil e, de acordo com a divulgação prévia do enredo de Monarca, o enriquecimento, no México, é pela produção/venda da tequila. O que há em comum entre as três histórias? A contravenção como esteio econômico de um grupo ou de um indivíduo.

Logicamente, a saga do herói, as qualidades artísticas e dramatúrgicas de Monarca deverão ser pautadas pela consideração tanto dos tons quanto dos recursos usados para se contar a história: o prisma da família e do personagem que se rebela contra o que, até então, havia funcionado como manutenção do status econômico daquele núcleo.

Sabemos que tanto Salma Hayek quanto sua produtora Ventanarosa (O Profeta) – pelas declarações divulgadas pelo próprio Hollywood Reporter -, pretendem apresentar valores positivos da cultura mexicana, fortalecendo tanto sua imagem interna quanto externa.

As situações surgidas pelas atitudes ostensivas de Donald Trump em relação aos imigrantes nos Estados Unidos são questões a serem consideradas nesse empreendimento, sobretudo quando se buscam formas de convivência mais harmônicas no contexto de um mundo globalizado.

O Engadget, em matéria de março desse ano, noticiou que a Netflix, em fala de Erick Barmack, seu vice-presidente internacional, teria no México um dos seus principais interesses na produção de material original, por meio de parcerias com atores-chave como a Ventanarosa e o Lemon Studios.

Fiquemos atentos para observar até que ponto interesses tanto artísticos e empresariais quanto políticos se harmonizarão em torno dessa narrativa seriada, respeitando o sabor da tequila, independente de seu sotaque ou língua original.

Marco Silva

Formado em Biblioteconomia e Ciência da Informação, mestre/doutorando em Ciência, Tecnologia e Sociedade. Amante de artes em geral.

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